Crítica - Animais Fantásticos e Onde Habitam(2016)


O que será mais difícil, transpor um universo literário ao audiovisual pela primeira vez ou recriá-lo anos após o fim de uma franquia consagrada? Podemos imaginar argumentos fortes a favor de ambos. O original possui uma liberdade maior de inventividade, mas por ser conteúdo inédito a muitos, a visita deve ser imediatamente empolgante e fisgar o espectador. Já uma nova jornada carrega o fardo de ter, concomitantemente, de honrar seu predecessor e se garantir individualmente. Ambas tarefas árduas.

Adequado na segunda categoria, Animais Fantásticos apresenta uma característica peculiar para seus semelhantes, característica essa que pode ser vantajosa ou não, de acordo com a inspiração dos envolvidos: a equipe encarregada possuía uma espécie de carta branca para o desenvolvimento da história, visto que o material homônimo que inspirou a adaptação é, essencialmente, um livro didático de Hogwarts. Ou teríamos uma nova experiência num amado universo, ou um retumbante tombo indigno da franquia qual se sustenta.

Felizmente, para evitar cair na primeira alternativa, a roteirista escolhida parece ter sido a melhor opção possível: J.K. Rowling, que apesar de uma carreira irregular desde a despedida de Hogwarts, é a mente criativa por trás de toda a saga que nos maravilhou a ponto de você estar a ler esta crítica, e eu a escrevê-la.

O restante da crítica pode ser lido aqui

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