Tudo que eu assisti em Dezembro - O Melhor e o Pior


E temos um recorde em 2017, justamente no apagar das luzes. Entre inéditos e revisitas, foram 32 filmes conferidos no mês que encerra o ano, principalmente nestes últimos 10 dias, quando entrei de férias.

A partir de hoje, para prevenir as confusões de tantas estrelinhas, a cotação será de 1 - 5.

Então vamos a eles:

1. Extraordinário (Stephen Chbosky, USA, 2017) - Drama; ★★★★
2. Voyeur (Josh Koury, Myles Kane, USA, 2017) - Documentário; ★★★
3. O Que Te Faz Mais Forte (David Gordon Green, USA, 2017) - Drama, Biografia; ★★★½
4. Detroit em Rebelião ( Kathryn Bigelow, USA, 2017) - Drama, Suspense; ★★★★
5. Walt Disney World: A Dream Come True (Diretor(a) Desconhecido(a), USA, 1986) - Documentário; ★★★½
6. O Mundo de Jack e Rose (Rebecca Miller, USA, 2005) - Drama; ★★★★ - Crítica 
7. Columbus (Kogonada, USA, 2017) - Drama; ★★★★
8. O Estrangeiro (Martin Campbell, UKA, China, USA, 2017) - Ação, Drama, Suspense; ★★★ - Crítica 
9. A Garota que Conquistou o Tempo (Mamoru Hosoda, Japão, 2006) - Animação, Drama, Sci-fi; ★★★★
10. Guerras de Verão (Mamoru Hosoda, Japão, 2009) - Animação, Ação, Comédia; ★★★½
11. Viagem Para Agartha (Makoto Shinkai, Japão, 2011) - Animação, Aventura, Drama; ★★★
12. Akira (Katsuhiro Ōtomo, Japão, 1988) - Animação, Ação, Sci-fi; ★★★★
13. O Sacrifício do Cervo Sagrado (Yorgos Lanthimos, UK, USA, Irlanda, 2017) - Drama, Suspense; ★★★★
14. Star Wars: Os Últimos Jedi (Ryan Johnson, USA, 2017) - Ação, Aventura, Fantasia; ★★★★ - Crítica 
15. Desamor (Andrei Zvyagintsev, Rússia, 2017) - Drama; ★★★½
16. Tron - Uma Odisseia Eletrônica (Steven Lisberger, USA, 1982) - Ação, Sci-fi; ★★★
17. Thelma (Joachim Trier, Noruega, 2017) - Drama, Suspense; ★★★½
18. A Guerra dos Sexos (Jonathan Dayton, Valerie Faris, USA, 2017) - Biografia, Comédia, Drama; ★★★½
19. Bright (David Ayer, USA, 2017) - Ação, Fantasia; ★
20. Bingo: O Rei das Manhãs (Daniel Rezende, Brasil, 2017) - Biografia, Drama; ★★★½
21. O Rei do Show (Michael Gracey, USA, 2017) - Biografia, Drama, Musical; ★★★ - Crítica
22. Me Chame Pelo Seu Nome (Luca Guadagnino, Brasil, França, Itália, USA, 2017) - Drama, Romance; ★★★★
23. Lady Bird (Greta Gerwig, USA, 2017) - Comédia, Drama; ★★★★ - Crítica
24. Antes Só Do Que Mal Acompanhado (John Hughes, USA, 1987) - Comédia, Drama; ★★★
25. Gênios do Mal (Nattawut Poonpiriya, Tailândia, 2017) - Suspense; ★★★½
26. Três Anúncios Para um Crime (Martin McDonagh, USA, 2017) - Comédia, Drama, Suspense); ★★★★½
27. Eu, Tônya (Craig Gillespie, USA, 2017) - Biografia, Comédia, Drama, Esportes); ★★★½
28. Magnólia (Paul Thomas Anderson, USA, 1999) - Drama; ★★★★½

Revistos:

1. Animais Fantásticos e Onde Habitam ( David Yates, UK, USA, 2016) - Aventura, Drama, Fantasia; ★★★ - Crítica 
2. Frozen (Chris Buck, Jennifer Lee, USA, 2013) - Animação, Aventura, Comédia, Drama, Musical; ★★★★½
3. Zootopia (Byron Howard, Rich Moore, USA, 2016) - Animação, Aventura, Comédia; ★★★★ - Crítica 
4. Star Wars: O Despertar da Força (J. J. Abrams, USA, 2015) - Ação, Aventura, Fantasia; ★★★½ - Crítica 

O pior:

Não vi muita coisa espantosamente ruim. Foram vários razoáveis, sem sal, mazomenos. Péssimo mesmo, apenas Bright, novo da Netflix, que cada vez justifica menos minha mensalidade - não fosse a família, eu largaria. David Ayer emplaca pelo segundo ano consecutivo o pior filme do calendário - em 2016 foi Esquadrão Suicida. A premissa fantasiosa é desleixada e trabalhada como um dentista qa que é relegado o conserto de um carro após sair do Rally dos sertões. Atuado no automático, dirigido com preguiça, com cenas de ação que apenas irritam, personagens mais rasos que uma piscina de bolinhas e uma mitologia desperdiçada. É como um videoclipe tosco de rap do começo dos 2000.

O melhor:

Final de ano é quando começam a sair as listas de melhores por jornalistas, críticos e cinéfilos. Junto a isso tivemos o vazamento de vários filmes da temporada de prêmios. Então, é natural que grande parte do que assisti foi do próprio 2017. E entre decepções e confirmações, proliferam os exemplares da segunda categoria.

Last Jedi é potencialmente um dos melhores da franquia que faz barulho no espaço. Johnson inova e aposta novas fichas na máquina velha de George Lucas, para espanto dos conservadores preconceituosos e ignorantes, assim como a parcela direitista, que descobriu as vertentes "esquerdistas" da saga, presentes desde sua criação - e como mote central! 


O gênero mais explorado, entretanto, foi drama, alguns com parcelas de comédia, como Três Anúncios Para um Crime, Guerra dos Sexos, Eu, Tônya e Lady Bird, outros mais centrados, como Me Chame Pelo Seu Nome e Columbus. Todos válidos por diferentes razões, muito bem atuados em unanimidade, e com roteiro(s) por vezes orgânicos e encantadores - Lady Bird, MCPSN -, motivacional - Guerra dos Sexos -, reflexivo - Columbus -, ou simplesmente assombroso como cinema - Três Anúncios Para um Crime, meu favorito de 2k17.

Voltando para o século passado, Magnólia é uma destas pérolas adorada por críticos que posterguei assistir pela longa duração (3 horas) e a certeza de sua trama complexa, o que me fazia temer passar por ignorante e apenas terminar meio desnorteado, esperando acabar para pesquisar seus simbolismos. Bem, um pouco disse tive de fazer, mas nada que esvazie a preciosidade que é a película de Paul Thomas Anderson, dirigida quando o cineasta ainda não tinha nem 30 anos. Surreal e obrigatório - mas veja quando se sentir preparado, pois é um exercício único que não deve ser menosprezado.

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Para conferir tudo que assisto, cheque meu Filmow e Letterboxd.

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