Meus 10 Filmes Favoritos


Eu não sei vocês, mas a mim, é muito mais difícil escolher entre o bom do que entre o ruim e o regular. Vi uma palestra uma vez em que o orador, por mais genial que fosse, cometeu um equívoco na ânsia de criar uma frase de efeito, ao afirmar que não existe dúvida entre 2 assuntos positivos. Existe, e são as piores dúvidas. Ter de escolher deixar de lado uma proposta positiva muitas vezes causa tanta perturbação que prejudica o degustar de nossa escolha. O medo de se arrepender - o que invariavelmente chega alguma hora - ou ser injusto.

Escolher seus favoritos não é nada nocivo, mas pra alguém que já assistiu mais de 2000 filmes em 22 anos de vida, torna-se uma tarefa ingrata, dessas pouco prazerosas. Entretanto, também é um exercício pessoal divertido, optar por analisar o porquê. Por que estes longas, mesmo eu vendo melhores, me marcaram. Sim, melhores, pois o melhor nem sempre é de nossa preferência. O válido é saber diferenciar. Considero todos os exemplares abaixo como fitas de indubitável qualidade. Todas. Algumas verdadeiras obras-primas, outras apenas bons filmes. No subjetivo, entretanto, são todas obras de arte do mais puro requinte, mais que qualquer esforço de Scorsese, Ozu, Bergman, Kubrick ou Orsen Welles - e digo isto pois nenhum destes está aqui.

Foi uma tarefa áspera e complicada. Alguns mencionados sempre estiveram sólidos em minha preferência. Eu sei há anos, por exemplo, quais são meus dois prediletos. Sei as razões. Mas para as outras 8 vagas, existem uns bons 15 nomes dignos do lembrete. Segundo o filmow, tenho 47 filmes favoritos. Muitos foram após a cinefilia tomar conta e deixar de ser apenas hobby, se tornando até objeto de estudo. Mais difícil, depois, foi decidir a ordem em que posicioná-los. Tanto que uma seleta portentosa, não consegui, de modo que os organizei em ordem aleatória, como verá posteriormente.

Verão, também, como vários - vasta maioria, até - são reminiscências que acompanham desde a infância. Como bem já explicou a psicologia, é a infância que mais nos molda e influencia pro resto da existência, em caminhos bons e ruins. Cinematograficamente, só tenho a agradecer a nostalgia proporcionada por minhas experiências, e apesar de restrita, considero ter tido uma boa exposição quando infante, a filmes ideais.

Sem mais preâmbulos, pois vocês só querem a lista, vamos lá:

10. Meu Amigo Totoro



Totoro, Totoro, Totoro, Totoro.

A música clássica, embalada por vozes de crianças, é um indício de infância. Entretanto, meu contato com a maravilha de Hayao Miyazaki só se deu ao fim da adolescência, conforme meu interesse ao cinema se intensificava e as buscas revelavam novos títulos e países para expandir meu repertório e me descobrir dentro deste gosto.

A história do rechonchudo que serve de logo ao estúdio não foi a primeira que absorvi do Ghibli. Já havia conferido Chihiro, Princesa Mononoke, Castelo Animado e Pônio. Não há motivo, apenas foi uma continuidade natural de atos. A paixão, entretanto, dispensa aquela sensação melancólica que por vezes temos ao visitarmos pela primeira vez um clássico infantojuvenil, de que seria melhor tê-lo visto quando criança.

Talvez tivesse sido melhor sim, mas não me sinto afetado, apenas frequentemente estupefato com a riqueza da fábula existencial e até madura, recheada dos detalhes e temáticas que se tornariam ainda mais intrincadas na obra não apenas do estúdio, mas de seu realizar, que não encerra aqui sua participação no ranking.

09. Mogli - O Menino Lobo



Sim, novamente uma animação. Eu sou apaixonado por este gênero. Sempre fui. Quando pequeno, existiu uma trinca de filmes que eu via e revia freneticamente, sem fadiga, enjoo ou saturação: O Rei Leão, Tarzan e Mogli. Nesta ordem. Curiosamente, a aventura do filhote de homem criado por lobos, adaptação Disneyana para a obra de Rudyard Kipling, suplantou a aventura do Rei da Selva britânico em preferência.

Ainda que ame Tarzan, que está sim na lista de 47, Mogli erigiu em gosto pela miríade superior de personagens carismáticos e únicos, tanto em personalidade quanto nomes. Sério, os nomes são impagáveis e até hoje sonho em nomear gatos através de si: Bagheera, Shere Khan, Kaa, Akela, Baloo. É uma lista etnicamente interminável e encantadora.

Era de ouro também da dublagem nacional, quando animações recebia um tratamento muitas vezes superior ao original, com vozes mais equilibradas e icônicas. Inclusive, recomendo que você, caso ainda não tenha conferido esta pérola, o baixe e faça questão de ser com a dublagem original, e não a nova feita para o lançamento do blu-ray da linha Diamante - PRA QUE, DISNEY??? EU COMPREI E FUI TODO FELIZ ASSISTIR, E ERAM OUTRAS VOZES! Não é apenas saudosismo. O tratamento anterior é devidamente diferenciado, ao contrário do atual, infelizmente feito sem a mesma preciosidade na escolha dos profissionais de acordo com seus personagens. É uma tendência sombria do mercado.

08. A Viagem de Chihiro



SIM! Hayao e o Ghibli estão de volta. Chihiro é a única obra do estúdio que tive conhecimento antes mesmo de saber sua procedência. Fruto do sucesso avassalador em terras nipônica e subsequente interesse da Disney em distribuir no Ocidente os filme Ghibli, Chihiro foi o segundo vencedor do recém-criado Oscar de melhor animação - o primeiro foi SHREK.

O meu eu com menos de 10 anos não sabia disto, é claro. Francamente, não foi a primeira vista que me fisgou. Era tudo muito marcante, é claro. Principalmente, estranho. Um dragão, fantasmas, criaturas criativas e engraçadas. Chihiro, como sabe quem o assistiu, por mais multigeracional que seja, é absurdamente complexo para se entender em uma idade tenra. Até hoje, tendo o assistido várias vezes, tenho certeza que não compreendi com exatidão a profundidade do que quis passar seu realizador.

O que é sensacional. Ter, a cada revisitada, novas impressões, interpretações deste material, sem nunca perder o maravilhamento mágico e inatingível do maior êxito comercial do Miyazaki.

07. O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei



O primeiro da lista que tive o prazer de conferir na tela grande, logo em seu lançamento, O Retorno do Rei também foi, por algum tempo, meu filme favorito de todos os tempos. Em eras passadas, na juventude, fascinado não apenas por seu universo, mas sim pela grandiosidade das sequências de ação, o terceiro capítulo do épico de Peter Jackson era o pináculo do que procurava.

O maturar pessoal e cinéfilo diminuiu esta visão, mas também expandiu meu olhar do que é O Retorno do Rei como cinema, e sensorialmente ele continua como uma imersão invejável e bastante estimulante, algo também considerável quando temos em mente sua duração - em versão estendida,a  única que confiro desde que a adquiri - superior a quatro horas.

Provável que seja a idade, mas após o Retorno do Rei, e aí já se nos aproximamos dos 15 anos de sua estreia, nunca mais tive uma experiência tão alucinante, e é algo que sempre lembrarei.

06. Memórias de um Assassino



Primeiro "live-action" descoberto apenas na vida adulta que adentra o privilegiado mundo dos favoritos, Memórias de um Assassino é o máximo já extraído do referendado cinema de nicho investigativo sul-coreano.

Apenas segundo longa de Joon-ho Bong, que ano passado dirigiu Okja, para o inominável serviço de streaming, era uma auspiciosa porta de entrada para uma carreira que tem sido brilhante. Porém, como é estranhamente comum - vejam Cimino, Shyamalan, Joe Wright -, inalcançável ao próprio criador.

Fato é que muitos poucos conseguiram igualar seu esforço no presente século. Filme sórdido e com design de produção empoeirado e realista à Coreia de décadas atrás, Memórias começa despretensiosamente, alavancando seu próprio ritmo e qualidade conforme o crime que move seu enredo se mostra mais e mais labiríntico, nos prendendo - ou ao menos eu - de modo angustiante em sua (falta) de resoluções.

Também chefiado por atuações magistrais, seu cunho simplista e interiorano atinge o seio mais minimalista e soturno do espectador, sem preocupação ao american dream ou qualquer convenção otimista, o que acabou me impactando de modo pessoal, por mais que não tenha vivido nada disto. É a competência de Bong que consegue este feito no público, justamente por sua maestria e verossimilhança.

Se entendes inglês, veja esta análise.
----

A partir daqui, os filmes não estão em ordem de preferência, pois não consegui estabelecer uma a eles, tal qual é meu sentimento.

Harry Poter e o Prisioneiro de Azkaban



Harry Potter foi, é, e sempre será, a franquia mais importante em minha vida. Ninguém jamais me acompanhou e moldou como o mundo de J.K. Rowling. Hoje em dia, por exemplo, eu tenho em Senhor dos Aneis maior admiração.

Mas historicamente, no período de minha formação e de onde nutro lembranças mais carinhosas, foi Harry que esteve a meu lado, em mais de uma década consumindo livros, filmes, comprando álbuns ilustrados, tendo criado um Twitter e um Facebook dedicados à série.

Apesar de gostar de todos os filmes e livros de Potter - sim, até a adaptação de A Ordem da Fênix -, tanto antes como agora, é a terceira aventura que mais em encanta. Devo a Alfonso Cuarón a primeira vez que senti o prazer no medo e a recriação mais inovadora e crível do mundo bruxo, não apenas os deslumbres, e isto tudo sem se apoiar no alicerce pernicioso da ameaça Voldemort. Pois ao contrário de seu capítulo subsequente, Prisioneiro de Azkaban, também desenvolvido de lembranças sombrias de Rowling, é o epicentro mais íntimo e revelador de seus personagens, quando, assim como eu à época, estes passam pelos anos mais importantes de seu crescimento, com medos familiares e palpáveis, sem a megalomania costumeira.

E Cuáron filma tudo com a sobriedade necessária para tornar Hogwarts e seus arredores menos fantásticos e mais alcançáveis, como fora a intenção de J.K ao escrever aos livros.

Mesmo tendo o material mais espeço até então, o mexicano e sua equipe contaram com sorte e talento para extraírem ao máximo, tanto na escolha do elenco, com opções perfeitas em Matthew Lewis e o caloroso Lupin, Gary Oldman como o misterioso Sirius, e até Timothy Spall e seu asqueroso, porém incrivelmente bem retratado, Rabicho.

Do Riddikulus ao Patrono, de animagos a um lobisomem, do vira-tempo ao eterno soco de Hermione em Draco, nenhum Harry Potter possui tantos momentos inesquecíveis para a série. Seu único demérito é a cruel certeza de como a franquia poderia ser ainda melhor se abraçada integralmente por Cuáron - ou ao menos se David Yates tivesse aprendido algo com ele.

Jurassic Park


Outro que me tomou dezenas de horas antes dos 12 anos. Presença cativa na temperatura máxima, Jurassic Park foi o presente certo em minha "fase Dinossauros", uma visão sólida e assustadoramente mundana desses monstros extintos há 65 milhões de anos.

Spielberg sempre, sempre, sempre terá minha gratidão pelo esforço animatrônico nos raptores e no T-Rex, ao invés do óbvio CGI, que a esta altura teria tornado tudo tão artificial quanto serão os dinos de Jurassic World daqui 3, 4 décadas. Raro na condição de superar seu material de origem, é um dos últimos momentos conscientes de Steven antes de tomar uma rasteira do sentimentalismo inato, dosando bem as aparições das feras com o drama envolvendo os personagens, algo que ele bem aprendeu por trás das câmeras em Tubarão, mas nem sempre consegue executar.

Fato é que Jurassic Park é um filme histórico e que envelhece bem a cada verão, sendo até hoje a referência em suspenses do gênero.

Mulan


Será que eu gosto da Disney?

Minhas primas tinham o VHS de Mulan, e talvez eu tenha de agradecer a elas por minha paixão à salvadora da China. É certamente uma ligação inesperada.

Porém, se bem se lembra, não o mencionei na trinca de animações que conferia indiscriminadamente no passado. Via com frequência, pois ainda não existia a presente culpa em rever coisas enquanto há tantos espetáculos inéditos por aí. Mas nada que se comparei com os outros.

É hábito dos últimos 5, 6 anos ver e rever Mulan anualmente, pois o tempo lhe foi generoso e revelador, em partes pela noção social, sua representação à frente e justa, mas também o charme com que é feita, a criatividade sempre presente da Disney - um dragão, um GRILO??

E, é claro, uma trilha sonora hit.

E QUE DUBLAGEM!



E ainda tem Sandy & Junior nos créditos <3.



02. O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel


Lembro até hoje do antigo slogam do site Cinema em Cena "Às vezes, 5 estrelas não são o bastante", que também é a primeira frase da crítica de Pablo Villaça à Sociedade do Anel. E ela também resume meu pensamento.

Eu tive a sorte de, mesmo tendo 7 e 8 anos, respectivamente, ter visto Duas Torres e Retorno do Rei nos cinemas, pela primeira vez. Como o destino é macabro, entretanto, não tive o prazer de ver justo meu favorito na grande tela. E como vivo nas grotas, os cinemas daqui não fizeram maratona nos lançamentos dos Hobbits.

Porém, como disse acima, Retorno do Rei foi meu filme favorito por muito tempo - logo, também da franquia. O que mudou duplamente com o tempo, foi que a trajetória de destruição ao Um Anel, que também se revelaria tão mais, virou não apenas meu favorito da série, como segundo favorito de todos.

Sociedade do Anel é um destes acontecimentos geracionais que só são possíveis com muito esforço e muitos acasos - rejeição de produtoras, de atores, transtornos climáticos e inconveniências típicas de blockbusters.

Fato é que Jackson merece benção eterna pelo que fez no começo da década passada, mesmo que tenha feito o contrário com O Hobbit. Me atrevo a dizer que ninguém conseguiria equivaler o que ele fez com o material de Tolkien, fazendo jus às obras-primas do escritor e entregando horas e horas de degustação do mais banal espectador, que espera somente diversão, ao mais exigente crítico, levando qualquer um à imersão completa e a melhor visão épica e fantástica de um universo imaginativo, tornando elfos, trolls e objetos mágicos reais. E, não obstante, muito desejáveis.

Senhor dos Anéis foi um evento mundial, inigualável até pela Marvel hoje em dia, equiparável apenas ao impacto Star Wars, definitivo na Cultura Pop, na história do cinema e da literatura.

01. O Rei Leão


E assim como começamos, encerramos agora com uma animação, mas não, jamais, apenas um filme infantil. Mesmo que dentre estes, seja o melhor.

É clichê amar, ter Rei Leão entre seus favoritos. Mas a mim, vai além disto e atinge significações cataclísmicas, extrassensoriais. Eu nunca terei o número, mas não me espantaria se tivesse visto Rei Leão mais de 200 vezes na vida - em VHS, em DVD, baixado e em Blu-ray, porém nunca na tela grande :'(. Ainda hoje, é tradição parar para vê-lo 1 ou 2 vezes, como uma viagem ao período mágico da infância, nostalgicamente arrebatador. A torrente de sensações que me passa já ao ver o nascer do sol no começo do Ciclo Sem Fim já é mais forte que qualquer uma sentida nos últimos anos.

Rico como cinema, sim, com uma trilha sonora que inverte papeis com Sociedade do Anel, sendo minha segunda favorita para deixar Howard Shore na liderança, a repaginada de Hamlet com Kimba é o símbolo máximo da Disney, filho rebelde que usurpou a preferida, Pocahontas (que também é um belo filme), mas que chegou na hora certa, no tempo certo, para solidificar de vez a sobrevida da Disney, que passou por apuros entre os anos 70 e 80, sendo até hoje um hit de vendas e um ícone da cultura pop.

E tendo, também, a melhor, a melhor, melhor, introdução da história da sétima arte, extasiante em todas as línguas (mas vale dizer, QUE DUBLAGEM!):



----

E é isto. Estes são meus filmes favoritos de toda a vida. Talvez algum dia, algo se altere. Os 5 primeiros, entretanto, nunca sairão daí. Cada um tem sua histórias, e eles me marcaram de modo que as cicatrizes são explícitas até hoje - cicatrizes, no entanto, boas.

4 comentários:

  1. Lista interessante. Gosto bastante da maioria dos filmes escolhidos. Nem faço ideia do que eu colocaria num top 10 meu, mas daí talvez entrasse apenas O Rei Leão.

    ResponderExcluir
  2. Pois faça ideia e comente quais são - ao menos candidatos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tentei fazer uma lista dos meus favoritos. Por ordem alfabética mesmo:

      - A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971)
      Eu via esse filme desde pequeno repetidas vezes. A trama de Charlie podia até ter uma lição, mas o que me atraía mesmo era a loucura de Willy Wonka e sua fábrica. Enquanto alguns achavam o filme tanto quanto medonho e o Wonka um sádico, eu achava sensacional. Com o tempo fui percebendo e entendendo o que diziam (he). Cenários coloridos e canções duvidosas, adicionado a atuações variadas geraram um festival de bizarrices que deu certo.

      - Across the Universe
      Esse filme fui descobrir suspeito que na adolescência. Quando criança só sabia dos Beatles de nome, então esse filme acabou servindo como uma porta de entrada para conhecer mais a banda. A forma que ele transforma as canções numa história única e com sentido é hipnotizante. Há um cuidado onde cada uma será encaixada para que seu significado permaneça.

      - Batman - O Cavaleiro das Trevas
      Era moleque na época, Batman já era meu herói preferido, foi tudo muito incrível. Mesmo após anos, o filme continua um espetáculo. Direção e trilha sonora excelentes, além da atuação realista por parte do vilão. Uma aula de como fazer um filme sério de heróis.

      - Em Algum Lugar do Passado
      Devo ter visto esse no começo da faculdade. Ele mistura um drama romântico com viagem no tempo, brincando com os dois estilos. O romance é envolvente, e não costumo curtir qualquer filme de romance. Há química nos atores. A música tema é nostálgica e me traz recordações.

      - O Rei Leão
      Ciclo sem fim. História de peso, trilha fantástica, bons personagens. Vi vez ou outra na infância, mas foi o suficiente pra marcar. Fui rever mais depois de crescido.

      - Os Incríveis
      O Quarteto Fantástico da Disney desenvolve três interessantes ideias: Super-heróis se "reerguendo" após o fim de suas eras, uma família de super-heróis e seu cotidiano e um vilão que outrora foi um fã desses heróis. A trama ainda mescla teores variados para a família (literalmente).

      - Sakura Card Captors 2: A Carta Selada
      Dificilmente eu colocaria um filme de anime na minha lista, mas aqui está (e é o único asiático, olha só). Sakura Card Captors sempre foi um anime que me atraiu. Na infância pelas lutas com/contra as cartas, posteriormente pela profundidade da trama e as relações dos personagens. O segundo filme do anime, que mostra um ano depois do fim, consegue transmitir todo o sentimento dos episódios. O filme consegue transmitir as emoções dos personagens a cada cena com maestria. A animação é básica, mas charmosa com a época. Embora eu não seja um cara de nostalgia, esse filme tem algo mágico nele.

      - Star Wars - Episódio III: A Vingança dos Sith
      Controvérsia. Vejo a franquia desde criança e, apesar de ser da época da prequel, comecei com a clássica, então desculpa rs A trilogia prequel pode ser em sua maior parte inferior a clássica, mas a clássica possui inúmeros problemas tb. No meio de tudo há o divisor de opiniões Episódio III. Sei das alegações de filme ruim, mas o longa se sobressai por contar a transformação de Anakin em Darth Vader. As cenas causam impacto e algumas das frases são marcantes demais. É emocionante. Curiosamente, parece que a dublagem dá mais emoção que a original.

      - Titanic
      Clássico do Cameron, se encaixa no que falei de drama romântico e romance envolvente. Nesse caso, Titanic é um filme que conheço desde a infância, então talvez afeta a escolha. A forma que a história é conduzida envolve o público. Quando a destruição vem, não deixam cair no genérico. Uma obra de arte.

      - Wall-E
      Essa animação quem me apresentou foi uma professora. Na época eu ainda não era tão ligado assim em cinema. A aventura do simpático robô da Pixar me fez viajar sobre teorias e afins em meio ao mundo devastado e ao universo. Em relação a animação, é positivamente selo Pixar de qualidade como deve ser. Todo aquele momento inicial sem diálogo é incrível.

      Creio que no futuro essa lista possa variar, dependendo da frequência que eu assista a alguns filmes que vi com o passar do tempo.

      Excluir
    2. Não vi todos, mas os que assisti, gostei.

      Excluir