Os Melhores Filmes que Assisti em 2021
Eu poderia começar esse post falando como 2021 foi uma merda, mas bem, todo mundo sabe disso. Eu começo a ter noção, também, de que eu poderia dizer o mesmo de todo ano há muitos verões, talvez uns 10, pois eu sou assim. A pandemia, aflorando algumas coisas ou não, em nível pessoal, não significou nenhuma piora colossal que não a própria privação da ida ao cinema, uma das únicas coisas que me anestesia do real.
Porém, como reflexo temporal, a própria sétima arte se aproxima de seu contexto para contar histórias que não sejam meramente alienações, ainda que camufladas de fantasia ou fitas empolgantes e cheias de adrenalina. Cinema é um segmento social, não deslocado dele.
Ainda assim, não foi um ano desperdiçado. Assisti 229 filmes em 2021, o menor número desde 2014, quando passei a contabilizar anualmente, fora o raquítico 2019. Destes, 215 foram inéditos. O motivo dessa queda, após mais de um por dia (ou 332 inéditos) em 2020, muito pelo recesso da pandemia? Emprego. Sim. Me formei e consegui um emprego. Dizem que deveria ser grato por isso, mas até que ponto devemos nos submeter a estes princípios do capitalismo de mostrar gratidão por sermos explorados e subvalorizados para conseguir meramente sobreviver, não sei. A alternativa seria, então, não ter como suprir as meras necessidades. Não vejo muita escapatória, logo a depressão crônica, mas não é o assunto aqui.
O blog completou 6 anos, e também consegui finalmente algum reconhecimento em anos sendo crítico, ao ingressar na ACCIRS, a Associação dos Críticos de Cinema do RS.
Mas agora, às regras:
Mesmo formato do ano passado: 3 listas. Além de elencar os melhores filmes lançados em 2021 que assisti, também montarei um com os melhores de outros anos, e um ranking considerando o calendário brasileiro, pois essa acaba sendo uma grande dúvida entre cinéfilos, sobre qual calendário considerar na montagem das listas. O problema do nacional, é que filmes de premiações costumam chegar por aqui somente com o buzz do Oscar, quando já saíram há meses ao redor do mundo, frequentemente sendo vazados para torrent antes da virada. Logo, acho anticlimático montar um top 10 filmes de um ano com várias posições tomadas por longas que muitos assistiram no ano anterior ou, no máximo, no começo do ano em voga. Fica mais repetitivo e saturado que eu escrevendo ano neste parágrafo.
Assim, mantenho meu padrão tradicional de considerar filmes que ainda não saíram no Brasil, mas consegui assistir, assim como mencionar grandes obras que ficam nesse limbo e acabam sendo deixadas de lado em ambos os rankings.
De resto, as regras seguem as mesmas dos outros tops: ordem decrescente, sem uma quantidade obrigatória, e comentários breves, com links direcionando para reviews, se eu as tiver feito.
Para quem se interessar pelos tops anteriores: 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020. Melhores da Década, Melhores Animações da Década.
Para saber o que eu assisto e ler textos mais pontuais, me siga no Letterboxd.
E é isso, vamos aos filmes!
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Melhores Filmes de 2021
10º Pig - Michael Sarnoski
Lembrete ocasional de que Nic Cage é um monstro quando quer.
Não sei quando este filme foi concebido ou filmado. Pode ter sido em qualquer ano, talvez. Mas ele se encaixa espiritualmente muito bem em nossos tempos. A maneira como ele desconstrói uma ideia que imediatamente emerge do pôster escuro e da aparência intimidante de Cage, bem como a concepção ao estilo John Wick da busca pelo porco, em uma fúria internalizada que é canalizada em uma busca exaustiva e purgativa por compreensão e empatia. Três blocos masculinos em estágios diferentes, mas semelhantes no desafeto, niilismo e alienação. Cada um seguindo a seu modo, acima dos julgamentos, dos esvaziamentos morais trazidos pela vida. A melhor maneira é redescobrir essa paixão enquanto simplesmente toma um vinho ou uma refeição. Trocando um abraço e apertando a mão. Como reencontrar esses prazeres em uma sociedade e tempos que sufocam a compaixão, os sonhos e a empatia? O que compensa o egoísmo e a violência acima do amor?
Pig não responde a isso, como ele apenas sugere. É um filme menor que despreza o mito do próprio artista e usa seu baixo orçamento em um conto bastante universal.
09º O Cavaleiro Verde - David Lowery
Um conto de fadas artístico
"Acaba sendo um road-movie e um coming-of-age acima de tudo, talvez uma primeira vez nesses nichos para a lenda Arthuriana. A contemporaneidade das temáticas que encaixam a masculinidade tóxica, o imperialismo genocida e o racismo apenas adornam naturalmente a jornada de autoconhecimento não somente do ser, mas das metáforas embutidas na narrativa da vida, entre o enigmático e o brutal."
Entra no Amazon Prime em Janeiro/22.
08º Não Olhe para Cima - Adam Mckay
"(...) Don't Look Up, no original, é o projeto perfeito para as habilidades e predileções de seu realizador, cujas narrativas hoje transcendem a ficção e se combinam a um mundo que deixou de ser zombaria para entrar na realidade. Mais do que nunca, McKay se torna um documentarista falso do absurdo. Por esta óptica, Não Olhe para Cima pode não ser a melhor (apesar de excelente), mas é a obra definitiva dessa geração. O que isso significa? O tempo dará seu peso."
Disponível na Netflix.
07º Flee - Jonas Poher Rasmussen
Cinema é isso aí, animação é isso aí. Todo o potencial enorme para contar histórias. Qualquer história. De qualquer um. E criar arte a partir disso. Extrair a beleza dentro da própria tragédia não para idealizar, mas para ressignificar uma vida. Do olhar frio e cínico dos passageiros do navio norueguês, tirando fotos dos refugiados naufragando como animais de circo, ao do namorado (agora marido) o aguardando no aeroporto.
06º Encanto - Byron Howard, Jared Bush
Um filme cuja impressão se condensa no título. Na era da pasteurização do blockbuster e do esvaziamento da criatividade, mesmo jogando no seguro, os realizadores por trás de Encanto extraem o máximo do espírito Disney, de magia, beleza e, claro, mensagens em sua jornada pelas terras Colombianas. Um filme que é tecnicamente um assombro, mas artisticamente não deixa a desejar. Um uso fabuloso de cores e coreografias viciantes e que potencializam a narrativa. A melhor coisa que o estúdio fez desde Frozen.
Disponível na Disney Plus.
05º Memória - Apichatpong Weerasethakul
Joe segue mestrando seu cinema de meditações e contemplação.
Lembra um pouco o To The Ends of the Earth do Kurosawa na inadequação geográfica, mas lidando menos com o desconforto a partir de um preconceito social e sim a partir de uma melancolia presente na olvidez do trauma pelo coletivo.
A característica mais agradável do diretor, nessa eterna busca da natureza como conector real do espírito humano como começo e fim, é que ELe nunca retrata a urbanização ou outros temas demonizando o homem, mas como uma vítima. Não que eu Concorde, mas como experiência, é de uma paz bem gratificante. Lembra o Kim Ki-Duk.
04º Spencer - Pablo Larraín
Um trabalho de ficção brilhante a partir do ponto de buscar atrair simpatia para uma figura tão privilegiada quanto Diana. Mas também sagaz em reverter o próprio ponto de seu privilégio como causa de maldição. Rimas visuais estão entre os mais brilhantes recursos do audiovisual, e Spencer tem uma variação do macro no micro em suas primeiras cenas, em que atos teoricamente inofensivos são performados numa ordem militar. A fila de carros, a limpeza da casa e os preparativos da cozinha.
Isto é: sem espaço para a naturalidade e o espontâneo. A bolha de uma instituição que só sobrevive pelo parasitismo da realidade, se apoiando na própria excentricidade como razão. Uma diferenciação que fascina e causa desprezo. A figura de Diana acaba sendo a única escolha de tornar Isso num drama e não uma paródia de ricos lamentando o café frio quando o contraste do próprio público Resvala na pobreza e na fome.
Quando Charles diz que eles precisam ser dois e que as pessoas querem que não sejam somente pessoas, há uma realidade cruel, mas bem conveniente para justificar tantos privilégios. Para a mídia e a família, Diana era um bom chamativo. Se o público a adotou, não deixou também de ser bom como um todo para os Windsors. As duas Dianas eram dois papeis: para a família e para o povo. Mas e ela? Vacilando entre ambientes, sobra a angústia que a asfixia.
Diana acaba sendo o ponto fora da curva pela própria inadequação. E isto tudo, uma grande ode ao cinema e o poder da ficção como máquina de emoções. Uma pré-Britsney Spears pelo tratamento de mídia, mas com interpretação variante por quem recebeu as manchetes. A nobreza como Circo para a manter válida ao povo.
Filmado, fotografado e atuado entre os melhores do ano. A interpretação de Kristen é a mais comovente que vi neste 2021.
03º Evangelion: 3.0+1.0 Thrice Upon a Time - Hideaki Anno
Crítica
"A questão da liberdade, entre as tantas vertentes filosóficas que Evangelion bebeu, sempre foi elementar na construção da psiquê de basicamente todo personagem central de Eva. O existencialismo da série diverge entre doutrinas que começam de Kierkegaard, cuja assinatura encontra melhor representação na figura revoltada de Asuka, e principalmente em Sartre, que aí tem reverberado seus ensinamentos de modo mais geral."
Disponível na Amazon Prime.
02º Ataque dos Cães - Jane Campion
É um filme que cresce com o tempo. Há uma cena, lá pelo meio do filme, que envolve o "duelo" entre o personagem de Benedict tocando no banjo perfeitamente uma música que Kirsten não consegue executar no piano, por mais que treine. A intensidade e sutileza exala o poder da obra de Campion, mais do que uma experiência efêmera.
Disponível na Netflix.
01º Drive My Car - Ryusuke Hamaguchi
Como o cinema cresce e listas jamais são definitivas (só ver meus melhores de cada ano e então o top da década passada), Drive My Car pode descer em conceito, pois só o assisti hoje. O arrebatamento imediato, porém, é avassalador.
Como é bom ver o cinema redescobrir Murakami, após sucessivas tentativas fracassadas de adaptá-lo. O recurso foi encontrar, em seus contos, inspiração para expandir a obra, não uma reverência que matou, por exemplo, Duna e o remake de West Side Story. Assim como Burning foi um dos melhores da última década, Drive My Car deve estar nas listas desta. Se o realismo mágico do autor é removido, entretanto, Hamaguchi traz seu naturalismo sem perder a essência melancólica e culturalmente japonesa de introspecção para contar uma história teoricamente simples, mas riquíssima nas nuances e dominante sem perder o fôlego da narrativa em suas quase 3 horas.
Obras potenciais que não pude conferir por falta de tempo ou acesso: C'mon C'mon, Mães Paralelas, Mass, Red Rocket, The Lost Daughter, The Worst Person in the World, À l'abordage, Licorice Pizza, The Card Counter, Azor, Annette.
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Outros grandes filmes de outros anos que só saíram em 2021 no calendário brasileiro:
Meu Pai - Florian Zeller
"A existência precede a essência", diz a premissa primordial do existencialismo de Jean-Paul Sartre. O que significa, basicamente, que nós somos a combinação de nossas experiências, definindo a nós mesmos, ou seja, estabelecendo nossa consciência, durante a vida, com a construção de memórias. É a interação com o mundo, pessoas e ações, que estimula o cérebro, nos molda e mantém ativos.
Nesta perspectiva, não há doença mais trágica do que o Alzheimer, já que ela destrói, com o tempo, todas as estruturas que nos definem, fundamentalmente desintegrando nossa própria essência. Começa com lapsos de memória à curto-prazo, até desenvolver-se a um estado em que perde-se a noção de quem é quem, para que servem as coisas, e como realizar tarefas básicas de subsistência.
E é nessa condição que se encontra Anthony, o personagem de Anthony Hopkins, escrito pessoalmente para ele, no longa de Florian Zeller, adaptando sua peça. Um homem que demonstra boa fala, orgulho de sua inteligência e segurança, mas descontrole total do próprio declínio cognitivo. Iracundo nos pequenos momentos de lucidez, ele é bruto e sarcástico com todas as cuidadoras que vêm lhe prestar serviço, mas principalmente com sua filha, Anne (Olivia Colman), a quem declara, por vezes, ser manipuladora, assim como não exibe receio ao declarar abertamente que sua outra filha era a favorita."
Dias Melhores - Derek Tsang
"Por si só, fazendo o exercício possível para preservar a memória do que seria o projeto sem modificações, Better Days soa como um alerta e um pedido de socorro, em que a fantasia é a única alternativa ao suicídio dos marginalizados por suas diferenças, condenados pela introversão, pobreza ou o que quer que seja. Difícil crer, afinal, que dias melhores virão, por mais patética que seja a tentativa do PCC em destacar isso."
Pieces of a Woman - Kornél Mundruczó
"A sequência de abertura em one-shot é incomparável para o resto do filme, o que é ruim, mas apenas alguns poderiam reivindicar tal qualidade. É um tour de force, cinematográfico, mas principalmente, metaforicamente na figura de Vanessa Kirby, representando muito mais do que apenas sua figura individual, mas uma das culpadas femininas enfrentando as expectativas da maternidade e lidando com a perda e o luto pelo filho."
Disponível na Netflix.
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Os Melhores Filmes de Outros Anos que Assisti em 2021
Wild Strawberries (1957) - Ingmar Bergman
Uma mistura fria e niilista de "Tão bom quanto possível" e "É uma vida maravilhosa".
Procurando refúgio do presente cru e desbotado no passado quente. Abraçando a nostalgia e a imaginação para fugir da realidade. O último sintoma de arrependimento e de um morto-vivo.
Buffalo 66 (1998) - Vincent Gallo
Um retrato auto-irônico do modus operandi incel feito por um próprio incel.
eXistenZ (1999) - David Cronenberg
Muito foi dito sobre este filme. O que achei mais intrigante é o conteúdo provocativo. Uma metadiscussão em que o escapismo é visto através de um backlash contra os jogos. No entanto, o que estamos fazendo enquanto assistimos a esta obra de arte (filme) fascinante, divertida e envolvente? Sim o filme é muito “auterismo”, com o estilo clássico e maneirismo do diretor bem retratado. Mas também é fácil para as massas, eu acho. Alguns se autodenominam cultos, outros gostam de filmes de "brinquedos", mas todos, em certa medida, por motivos intelectuais ou principalmente de distração, estão fugindo da vida cotidiana para uma história vista através de uma tela. Substituindo lentamente nossos desejos humanos: sexo, emoção, vínculo ...
Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas (2010) - Apichatpong Weerasethakul
Um dos filmes que melhor representa o lema budista da impermanência, da mudança como única constante. É uma apropriação do fantástico como rotina, um híbrido do surrealismo Murakamiano com a poesia relacional de Kim ki-duk.
Joe disse em uma entrevista que também é uma elegia à morte do cinema, do digital sobre o filme. Nisso, apesar de parecer mais uma aceitação da modernidade, da urbanização, não se deixa ser, antes de tudo, um lamento, dessa desconexão entre o homem e a natureza, vista aqui como uma janela transportadora para dimensões simbióticas e sensoriais intangíveis na sociedade. . O homem volta a morrer onde nasceu, em um ventre no meio da floresta. O fim como um eterno retorno.
O Rei de Nova York (1990) - Abel Ferrara
Uma Nova York pré-teoria de janelas quebradas. Esquálido e podre, em que gangster tem a nossa ênfase, mas nem todos os policiais se enganam. Não há realmente nenhum vilão ou herói, mas as pessoas criando um sistema que permite ao burguês explorar os pobres em festas e peças chiques, sem dar chance a não ser a violência. Isso é válido tanto para a polícia quanto para os capangas que Walken abraça. Afinal, são os negros que morrem pelos brancos.
Refletido em um triste azul, Walken sabe que não há esperança. Quando ele diz que precisa de um ano, é menos uma esperança do que uma lamentação por algo que poderia ter acontecido. Nova York é vista através de janelas e luzes, inalcançável e imparável em sua própria decadência.
A justiça não é justa e isso permite que os criminosos prosperem. Os políticos se esqueceram dos pobres e isso permite que os criminosos prosperem. A violência é uma forma e uma desculpa para uma busca sem rumo por culpados que farão a roda girar. Mas a morte de um gangster não significa o fim da merda.
Roma Cidade Aberta (1945) - Roberto Rossellini
Se os filmes são um símbolo dos tempos em que estão, mas os maiores sobrevivem ao tempo para se tornarem clássicos, Roma Open City transcende os conceitos para ser os dois. Se a época em que foi feita é essencial para a compreender e sentir, é a força e a crueldade com que é filmada e as circunstâncias conhecidas da sua realização oculta, espelhando a trama, que a tornam imensa.
No Tempo das Diligências (1939) - John Ford
Acabei de pesquisar a filmografia de Ford nos últimos anos, mas, apesar de meus estudos, vejo um diálogo profundo ao longo das décadas na mitologia, a criação de um herói idílico e modelo para a América, mas assim como em Liberty Valance, o rosto necessário e o rosto capaz de fazer o trabalho sujo não são os mesmos. A "verdadeira" senhora, o empresário e o homem rico não passam de um fardo. Paz, liberdade e progresso são tarefas conquistadas apenas pelos marginalizados e criminosos. Uma prostituta, um prisioneiro, um jogador e um bêbado. O renascimento e a morte são ditados por eles. Eles são os construtores dos EUA. Eles podem não ser quem a América quer parecer, mas eles são quem eles são.
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E é isso, meus queridos e idas. Que seu 2021 não tenha sido tão horrível, ao menos nos filmes, e que 22 nos reserve um calendário mais próspero e rico!
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Suas listas de melhores do ano trazem novidades pq muitos filmes eu nunca tinha ouvido falar e dos que conhecia a maioria não vi ainda.
ResponderExcluirEu vejo blockbuster demais, então numa lista minha, num top 10, metade dela seria facilmente ocupada por filmes de heróis que tanto gosto (o filme do Aranha, a Liga do Snyder, as duas animações do Batman...) rs Mas teve bastante filme de 2021 que não vi ainda, incluindo aí alguns que até apareceram nas suas listas de agora.
Em relação a filmes de outros anos, em 2021 conferi e curti demais a trilogia do Poderoso Chefão e a animação Paprika. Bons demais. Tb conferi alguns clássicos do terror, e mesmo não sendo filmaços, agradam muito (Sexta-Feira 13, A Hora do Pesadelo, Uma Noite Alucinante, Jogos Mortais...), tendo pelo menos um ou dois filmes marcantes antes de se perderem em continuações duvidosas.
Sempre bom contribuir para conheceres novos filmes. Eu tenho muito pouco tempo hoje em dia, então cada vez mais acabo focando em lançamentos. Nossa, queria esquecer que vi e ter novamente o espanto da primeira experiência com O Poderoso Chefão (porém nunca vi o 3, acredita? haha) e Paprika (procure tudo desse diretor, Satoshi Kon, o cara era um gênio, infelizmente falecido muito novo e nos privando de sua obra).
ExcluirObrigado por comentar.
Aliás, esse ano são 50 anos do primeiro Poderoso Chefão, dependendo tua cidade podem haver sessões especiais quando sair. Fique atento.
ExcluirQuero ver tudo do Satoshi Kon mesmo. Já tinha conferido Perfect Blue antes.
ExcluirSobre O Poderoso Chefão, vou ficar de olho. Por onde moro nunca tem esses relançamentos, mas sei dos cinemas que passam.